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15 MINUTOS

SOBRE A ALIMENTAÇÃO

O que é Alimentação Natural?

Quando se trata de comida para animais, muitos pensam na ração seca pré-embalada que está disponível em muitos varejistas, mas, assim como gostamos de variedade e alimentos frescos em nossas próprias dietas, os cães também gostam de variar, e há inúmeros benefícios para a saúde ao alimentar seu amigo com ingredientes reais e naturais.
O saco de ração pode ter um preço mais baixo, mas o custo vem na forma de contas médicas e qualidade de vida ao longo dos anos, devido aos subprodutos e conservantes causarem problemas crônicos.

 

A alimentação natural para pets é uma opção cada vez mais popular entre tutores de cães e gatos. Mas o que é alimentação natural para pets?

 

Em resumo, é uma dieta baseada em alimentos frescos e naturais, como carnes, legumes, verduras e frutas.

 

Ao contrário dos alimentos industrializados para pets, que muitas vezes contêm conservantes, aditivos químicos e ingredientes artificiais, a alimentação natural proporciona uma dieta equilibrada e saudável, adaptada às necessidades específicas do seu animal de estimação.

A adoção da alimentação natural para pets pode trazer vários benefícios, incluindo a melhoria da saúde intestinal, o fortalecimento do sistema imunológico e o controle do peso. Além disso, muitos tutores relatam uma melhora na aparência e na vitalidade de seus animais de estimação.


Alimentação Natural é uma dieta biologicamente adequada à fisiologia predominantemente carnívora, ela atenderá plenamente os requerimentos nutricionais do seu pet.

 

A alimentação BARF (Alimentos Biologicamente Apropriados) tem como objetivo fornecer uma dieta o mais próxima possível da alimentação que teriam na natureza. Para isso, a dieta deve ser composta por ossos, carnes, vísceras (miúdos, órgãos) e alguns complementos que representam partes do corpo que não conseguimos oferecer.

Presas comuns variam de coelhos a pequenos roedores, é disso que seu pet se alimentaria se coubesse a ele providenciar o almoço. Esses pequenos animais de presa são considerados uma refeição completa e fornecem a diretriz para as proporções da alimentação natural.

 

Existem diversas razões pelas quais os donos optam por alimentar seus animais de estimação com uma dieta natural, e muitas delas podem ser farejadas ao fato de que os pets podem digerir melhor. Tanto gatos quanto cães possuem sistemas digestivos que evoluíram para digerir dietas ricas em proteínas e gorduras, em contraste com o alto teor de carboidratos geralmente encontrados em alimentos comerciais atualmente.

Como resultado, animais alimentados com dietas naturais geralmente apresentam menos problemas de saúde relacionados à inflamação, causada pelo excesso de açúcar no corpo. É por isso que a história de "transformação" mais comum relatada pelos donos que optaram pela troca alimentar é como a dieta resolveu os problemas de inflamação de seus animais, como infecções de ouvido e sensibilidades estomacais, além disso, a dieta natural também pode ajudar a melhorar problemas de pele, como coceira e irritações, já que muitas vezes são causados por alergias a ingredientes presentes em alimentos comerciais

 

O objetivo de uma dieta natural é eliminar ingredientes processados.


Pregamos variedade, alimente animais diferentes, incluindo peixes, dando preferencia as carnes vermelhas. Cada animal tem um perfil nutricional diferente e alimentar uma variedade garantirá que seu pet receba tudo o que precisa, também acreditamos que essa prática pode ajudar nossos animais a não desenvolverem alergias alimentares a determinadas proteínas.
 

Benefícios
 

- Melhor digestão
- Melhor controle de peso
- Redução do odor e volume das fezes
- Menos alergias e intolerâncias alimentares
- Pelagem mais saudável 
- Melhoria da saúde dental
- Melhoria da saúde urinária
- Aumento de energia
- Menor risco de desenvolver complicações de saúde, como diabetes ou doença renal
- Níveis mais baixos de estresse e ansiedade

 

Quanto servir por dia?

Cães adultos

Existem diversas formas de determinar a quantidade de comida que deve ser servida diariamente a um cão, mas, a mais simples delas é calcular com base no peso corporal do seu pet.

Seguindo este método, um cão adulto deve receber diariamente de 3% a 10% do seu peso ideal em alimentos. 

A razão para a grande diferença é que existem vários fatores que influenciam a quantidade de comida que deve receber, tais como a idade, a raça, o nível de atividade física e o metabolismo.

Por isso, é importante monitorar as necessidades calóricas do seu animal de estimação e ajustar a quantidade de comida de acordo com suas necessidades individuais.

Porte
Os cães de porte miniatura e pequeno requerem mais alimentos proporcionalmente ao seu peso que os maiores, isso porque têm o metabolismo mais acelerado.

• Porte miniatura pesando até 5 kg: 5 a 9% do peso corpóreo.
• Porte pequeno pesando entre 5 e 25 kg: 4 a 6% do peso corpóreo.
• Porte médio e grade, pesando entre 25 e 40 kg: 3 a 5% do peso corpóreo.
• Porte grande e gigante, pesando mais de 40 kg: 3 a 4% do peso corpóreo

 

Raça
Embora não seja uma regra absoluta, muitos cães conseguem manter um peso saudável ao receber a porcentagem mínima recomendada de acordo com seu porte. No entanto, é importante lembrar que algumas raças têm maior tendência a ganhar peso, enquanto outras têm dificuldade para engordar. Além disso, cães excepcionalmente ativos ou musculosos podem precisar de uma porcentagem mais elevada de alimento diário em relação ao seu peso.

Idade
O metabolismo dos cães jovens adultos e adultos é mais ativo e, portanto, geralmente requerem uma porcentagem mais elevada de alimento em relação aos cães de meia-idade. Por outro lado, cães idosos podem requerer mais alimentos que cães de meia-idade devido à diminuição da capacidade do organismo em absorver nutrientes, o que aumenta a necessidade de certos elementos, como a proteína, para prevenir o desgaste muscular que acompanha o envelhecimento. Vale ressaltar que essa recomendação não é uma regra absoluta, e cada animal deve ser avaliado individualmente para determinar suas necessidades nutricionais adequadas.

 

Grau de atividade física
Este é um ponto extremamente importante a ser considerado. Cães extremamente ativos, como atletas, nadadores, que correm ao lado do tutor, que frequentam creches caninas e participam de todas as atividades precisam de mais calorias. Não hesite em aumentar a porcentagem diária de alimento para esse grupo de cães. Se a quantidade total de alimento parecer excessiva, basta dividi-la em três ou quatro pequenas refeições, dependendo da sua disponibilidade para servir as refeições.


Importante: Embora os cães possam ter um apetite insaciável, seu nível de fome não é um bom indicador de sua condição física. Em vez disso, é importante prestar atenção na silhueta do animal. Os cães com peso saudável geralmente têm uma cintura visível quando observados de cima, e as costelas podem ser sentidas com uma leve pressão dos dedos, uma a uma. Se essas referências não são visíveis ou palpáveis, pode ser um sinal de que seu cão está acima do peso ideal.

 

Quantas refeições ao dia


A maioria dos cães adultos se adapta bem a duas porções de alimentos diárias, embora haja exceções. Cães adultos saudáveis geralmente não apresentam hipoglicemia se ficarem sem comer por algumas horas, já que na natureza, lobos, chacais e coiotes não comem diariamente. No entanto, alguns cães adultos podem se beneficiar de três ou quatro pequenas refeições diárias, especialmente aqueles com estômago sensível que tendem a vomitar espuma ou bile pela manhã ou durante a noite.

 

ingredientes

 

Carnes musculares
Carnes fornecem predominantemente proteína, mas também vitaminas, ácidos graxos e minerais, ovos e peixes entram nessa categoria, contribuindo com uma infinidade de outros elementos valiosos, e não há como enfatizar o bastante a importância de fontes de proteína animal de alto valor biológico como ovos, carnes e peixes para a saúde dos cães.
Ao contrário de nós, que somos onívoros clássicos, os cães não conseguem aproveitar tão bem proteínas de origem vegetal. A carne de músculo animal chega a ter 71% de aproveitamento. A proteína do ovo vai além: bate em 91% de assimilação. As proteínas de soja e a do glúten de trigo, por sua vez, são apenas 56% e 37% aproveitadas respectivamente, e o coeficiente de proteína que não é assimilado pelo corpo é eliminado, sobrecarregando os rins.
Na Alimentação Natural, algumas vísceras são oferecidas como se fossem carnes, são elas: moela, língua, coração e bucho. Essas peças são musculosas, se assemelhando mais a carnes do que a miúdos como o fígado ou rim.
É importante notar que a proporção de carne de músculo não significa alimentar exclusivamente um único corte. Essa proporção é uma categoria grande que contém vários ingredientes, como gordura saturada para energia e órgãos musculares, como carne do músculo cardíaco.

 

Fontes de proteína animal adequadas
• Frango: peito, moela, coração, coxa e sobrecoxa desossada
• Porco: lombo, filé-mignon e coração sem gordura
• Boi: músculo, lagarto, língua, bucho, e coração
• Ovos: de galinha, pata, codorna, peru
• Carne de codorna
• Filé de peixe
• Outras espécies: coelho, avestruz, camarões, capivara etc


Carnes muito gordurosas
Carne de cordeiro, de pato, salmão, pernil suíno, costela e cupim são bastante gordurosas. Omita da dieta de cães que apresentam gastrite (vômitos), problemas no fígado, pâncreas ou que estão acima do peso.
Há outras carnes, como acém, coxa e sobrecoxa desossada, que também são um pouco gordurosas e devem ser oferecidas com moderação a cães com as sensibilidades descritas acima.

Coração

Essa câmara musculosa fornece proteína, ferro, enzimas, vitaminas e elementos valiosíssimos para a saúde dos olhos e do próprio coração do cão, como coenzima Q10, L-taurina e L-carnitina.

 

Super importante: para serem oferecidas crus com segurança, carnes, ossos e vísceras cruas devem obrigatoriamente passar por um período de congelamento profilático em freezer que leva de 3 a 7 dias, dependendo do tipo de carne. Esse cuidado destrói parasitas que podem estar presentes nesses alimentos crus.

Peixes
Pescados são super densos em nutrientes. Sua proteína costuma ter excelente aproveitamento pelo organismo, da ordem de 83%. A oferta semanal de peixes como a sardinha e a cavalinha é enfaticamente recomendada. 

 

Quais peixes podem ser oferecidos?
Se estivermos falando do peixe inteiro, com escamas, vísceras e espinha, prefira sempre peixes pequenos, de até um palmo ou menores, pois, esses peixes têm espinhas molinhas e curtas, seguras para deglutição.
Se você tem receio do seu cachorro não curtir peixe ou se engasgar com as espinhas, compre somente o filé sem as espinhas. Ao optar por servir somente o filé, qualquer espécie de peixe é adequada.


Existe risco na oferta de peixe cru ao pet?
Algumas espécies de peixes podem transmitir a tênia Diphyllobothrium latum, o salmão e truta selvagens podem veicular a bactéria Neorickettsia helminthoeca, além disso, algumas espécies de peixes como o atum, arenque e sardinha contêm a enzima tiaminase. Essa enzima degrada a vitamina B1, ou tiamina. Assim, o indivíduo que consome peixe cru com muita regularidade pode acabar acumulando tiaminase e ficar deficiente em vitamina B1, para contornar esse risco, congele e depois cozinhe moderadamente o peixe. O tratamento por frio e calor mata parasitos e destrói a enzima tiaminase.

 

Quais são os peixes que fornecem ômegas-3?
Ômegas-3 DHA e EPA são ácidos graxos que modulam quadros inflamatórios, combatem alergias, protegem a pele, o cérebro e o coração, dentre uma infinidade de outros benefícios. O krill e os peixes marinhos oriundos de águas geladas e profundas são boas fontes desse lipídeo, caso do arenque, da anchova, da sardinha, do atum e do salmão.
É importante ressaltar que o ômega-3 de fontes vegetais, encontrado nas sementes de chia, linhaça e castanhas, não é tão bem assimilado pelo organismo canino.


Ovos

Seu amigão pode comer ovos de galinha, codorna, pata, perua, etc. A proteína do ovo é a mais bem aproveitada que existe. É em relação a ela que todas as outras proteínas são comparadas. Sua digestibilidade chega a 99%, gerando virtualmente zero resíduo para o rim eliminar.
O ovo ainda é repleto de vitaminas, dentre elas a colina, fundamental para o bom funcionamento do cérebro, coração e membranas celulares, a fosfatidilcolina presente na gema previne acúmulo de colesterol e gorduras no fígado, além de barrar elementos tóxicos.
Também é excelente para os olhos: contém luteína e zeaxantina, antioxidantes que previnem a degeneração macular. Ovo é fonte do mineral selênio (que protege o fígado, ativa a tiroide e fortalece a imunidade) e fornece vitaminas do complexo B. Contém ainda enxofre, que favorece unhas e pelos mais bonitos e fortes, e de crescimento mais rápido!

Como incluir ovos na dieta?
Uma ou duas vezes por s
emana, simplesmente substitua 50g da porção de carnes do total diário seu peludo por 1 ovo de galinha cozido. Se a porção diária de carnes dele não chega a 50g, use ovo de codorna.
Em geral, não há problema incluir ovos com maior frequência na dieta, por exemplo, três vezes por semana.


Ossos carnudos crus

Ossos comestíveis macios e crus são um componente importante das dietas naturais para fornecer cálcio, fósforo e outros nutrientes essenciais como colágeno e condroitina, importantes para a saúde das articulações do próprio cão, dentro dos ossos há ainda gordura, medula e sangue, ossos no seu estado natural tem sido a fonte de cálcio de canídeos selvagens de todos os portes e idades há milênios.
A quantidade que um cão pode precisar para manter as fezes firmes e consistentes varia, a proporção de 10% é uma diretriz inicial. No entanto, muitos cães se saem bem com até 12% do conteúdo, e devem sempre ser oferecidos crus, jamais cozidos.
Ossos crus são digeridos normalmente, não impondo risco de perfurar o estômago ou intestino do pet, ossos cozidos podem causar obstrução e perfuração gastrintestinal.

 

Qual é a diferença para ossos recreativos?
Ossos recreativos são peças grandes oferecidas esporadicamente aos cães para eles se distraírem, roerem e com isso rasparem o tártaro dos dentes. Sua oferta é inteiramente opcional e cães adeptos de qualquer dieta (mesmo ração) podem recebê-los, porque eles não entram como um ingrediente da dieta, e sim como um enriquecimento, à parte.
Não há problema algum oferecer ossos recreativos a cães que recebem alimentação natural com ossos.


Vísceras

Também conhecidas como miúdos ou órgãos, essas peças são uma indispensável reserva de vitaminas e minerais para carnívoros como o seu cão, a presença diária na dieta previne e corrige deficiências nutricionais.
Lembre-se: o corpo não produz minerais, eles precisam obrigatoriamente vir da alimentação.
Como vimos anteriormente, peças como língua, moela, coração e bucho não são consideradas vísceras, mas carnes, por serem musculosas.
As vísceras representam apenas 10% do total de alimentos na dieta de cães adultos e 5% na dieta dos filhotes, mas acredite: esses 5 a 10% de miúdos na dieta costumam ser o bastante. Abusar de vísceras pode acarretar diarreia e até problemas de saúde por excesso de vitaminas.

Fígado
Fígado é simplesmente a fonte mais concentrada que existe de vitamina A, mas também fornece vitaminas C, D, E, K, os minerais selênio, manganês, zinco e ferro, além de conter todas as vitaminas do complexo B, em especial B2, B3, B5, biotina, ácido fólico, B12, colina e inositol. Quer mais? Fígado é uma proteína de excelente qualidade e ainda apresenta um pouco de ômegas-3 e 6.
A proporção de 5% de fígado é uma diretriz inicial e essa quantidade de fornece mais do que as doses recomendadas de vitamina A. Para cães que são sensíveis a órgãos, a alimentação tão baixa quanto 2% de ainda fornecerá os níveis de vitamina A essenciais.


Outras órgãos
Nutricionalmente, o rim é similar ao fígado, com bons níveis de ácidos graxos, vitaminas como a A, D, E e K, além de zinco, ferro, todas as vitaminas do complexo B e, claro, proteína.
Pulmão dentre as vísceras, é um pouco mais pobre em nutrientes. Mesmo assim, contém bastante vitamina C e uma substância chamada surfactante, benéfica ao sistema respiratório.
Pouca gente sabe disso, mas o baço apresenta nove vezes mais ferro que o fígado, isso porque ele, na verdade, é uma polpa de glóbulos vermelhos, esse órgão fornece ainda potássio, selênio e magnésio, além de proteína, em quantidades apreciáveis.
Cérebro, é uma excelente fonte de glicose, vitamina C, vitamina B12, niacina, selênio e é riquíssimo em ômegas-3 DHA e EPA.
Pâncreas e intestino reúnem um universo de enzimas que ajudam a digerir melhor os alimentos, otimizando o aproveitamento dos nutrientes e prevenindo gastrite, diarreia e até alergias.

 

Fibra insolúvel à base de animais
As proporções tradicionais não fornecem uma diretriz de proporção de fibra baseada em animais. No entanto, 2 a 5% em peso de ingredientes “peludos” ou “com penas” é uma boa recomendação para incluir nas refeições diárias. Isso ajudará a fornecer 1–2% de fibra na dieta para promover a saúde do cólon.
É importante notar que a proporção de 2–5% se refere aos ingredientes peludos como um todo, que também incluirá a pele e o tecido no peso. Não se deve incluir o peso apenas com pelo ou penas.


Vegetais
Na natureza, lobos complementam a dieta com frutas, raízes, uma parte dos vegetais em processo de digestão, presentes no estômago e intestino das presas e mordiscam graminhas, hábito que nossos cães mantêm até hoje.
O consumo de matéria vegetal fornece fibras solúveis e insolúveis que auxiliam no trânsito intestinal, prevenindo constipação e favorecendo colônias de bactérias intestinais benéficas. Além disso, legumes, hortaliças, frutas e verduras contribuem com vitaminas, minerais e preciosíssimos fitonutrientes, é o caso de antioxidantes como os carotenoides e flavonoides que combatem doenças degenerativas como o câncer e retardam o envelhecimento. Vegetais na alimentação natural para cães representam 15% da dieta para adultos e 20% para filhotes.


Vegetais sem restrição
Itens que podem ser oferecidos até diariamente: 

  • Folhas: agrião, salsão, alface, rúcula, acelga, salsinha, salsa e manjericão

  • Chuchu

  • Rabanete

  • Pepino

  • Palmito

  • Ervilha

  • Vagem

  • Cenoura

  • Abóbora

  • Brócolis

  • Couve-flor

  • Repolho

  • Beterraba

  • Algas (nori, akame, kombu etc)

 

Vegetais a evitar

  • Cebola: é tóxica para cães, causando uma grave anemia.

  • Soja: não é uma fonte de proteína completo para carnívoros e está associada a desbalanços hormonais e alergias em cães e gatos.

  • Milho: está associado a alergias em cães e gatos e a maioria da produção no Brasil é transgênica.

 

Ervas e especiarias
Temperos como alecrim e salsinha fazem muito mais que apenas dar sabor e perfumar as refeições. Eles contribuem com antioxidantes importantes e com fitonutrientes capazes de desintoxicar o fígado, afinar a bile, estimular a imunidade, proteger contra fungos e estabilizar as taxas de açúcar no sangue. As opções seguem abaixo: 

  • Salsinha

  • Alecrim

  • Orégano

  • Manjericão

  • Hortelã

  • Canela

  • Cúrcuma

 

Frutas
São inúmeras as opções de frutas para complementar a porção de vegetais da dieta ou serem oferecidas à parte, como lanche ou petisco, mesmo as cítricas podem ser oferecidas, desde que com moderação, o pH do suco gástrico do cão é extremamente ácido, por volta de 1,0.
Somente duas frutas devem ser riscadas do cardápio do pet: as uvas (incluindo passas) e a carambola. Ambas podem prejudicar os rins dos cães e gatos.


Ao servir frutas como lanche, não ultrapasse a quantidade máxima recomendada de petiscos, que é de 10 a 15% a mais do total de alimentos oferecidos no dia. Por exemplo, se seu cão recebe 500g de alimento por dia, você pode oferecer a ele 50g a 75g à parte de frutas como petisco. Mais que isso interfere no balanceamento da dieta e fornece açúcar (frutose) em excesso. Mesmo que o seu canino seja louquinho por frutas, não abuse da quantidade.

Complementos

  • Óleo vegetal de boa qualidade (azeite de oliva extravirgem, óleo de linhaça e/ou óleo de côco)

  • Óleo de peixe (ômegas-3)

  • Sal integral 

  • Iogurte natural integral, coalhada natural integral ou kefir

  • Alho fresco picadinho

 

Sal iodado
São sais não refinados que naturalmente contêm dezenas de minerais difíceis de achar em outros alimentos.
O sódio é importante para o equilíbrio da pressão arterial, dos sais minerais no organismo e para a saúde dos rins. Está presente no sangue das presas, que não temos condições de oferecer aos pets.


Óleo vegetal
As opções dentro desta categoria são o azeite de oliva extra virgem, o óleo de coco e o óleo de linhaça. Tudo bem escolher somente um, embora variar três óleos seja bastante vantajoso.
O azeite de oliva contribui com ômegas 9, vitaminas E e K, polifenóis, além de ser intensamente anti-inflamatório e prevenir constipação.
Óleo de coco também mantém o intestino funcionando bem, além de combater fungos e turbinar a imunidade, graças ao seu ácido láurico, e conferir brilho e maciez incríveis à pelagem.
Por fim, o óleo de linhaça fornece um pouco de ômegas 3 e 6 vegetais, contribui para pelos e unhas mais fortes e mantém os olhos bem lubrificados.

Óleo de peixe
É uma das principais fontes de ômegas-3 DHA e EPA, gorduras que combatem alergias e inflamações, reduzem as taxas de colesterol e triglicérides e protegem a pele, coração e os vasos sanguíneos. É especialmente benéfica a filhotes e idosos por turbinar o sistema imunológico e o desempenho cognitivo, além de ajudar na prevenção de doenças, incluir cápsulas de óleo de peixe na alimentação equilibra os ácidos graxos (ômegas-3 e ômegas-6) da dieta.
Omita o óleo de peixe da dieta caso seu pet seja alérgico a peixe. Suspenda também em caso de anemia, antes e logo depois de cirurgias e se o pet estiver fazendo uso de medicações que afetam a coagulação (como ciclosporinas e aspirinas), porque o óleo de peixe também afina o sangue.

Obs.: peixes como sardinhas e cavalinhas in natura ou mesmo enlatadas são fontes fantásticas de ômegas-3 em seu estado natural. Se puder oferecê-las duas vezes por semana, regularmente, você pode até desconsiderar a suplementação com óleo de peixe.


Iogurte natural integral, coalhada ou kefir
Alimentos lacto fermentados fornecem boas bactérias, como as do gênero bifidobacterium, os famosos lactobacilos. Essas bactérias saudáveis colonizam o intestino e lá melhoram a digestão, sintetizam vitaminas, modulam quadros inflamatórios e defendem o hospedeiro de infecção por bactérias patogênicas.

 

Alho
Sim, é verdade que o alho consumido em excesso pode causar anemia nos cães, mas é só cuidar da dose que essa planta bulbosa traz um mundo de benefícios com muita segurança: combate e previne o câncer e vermes intestinais, regula as taxas de açúcar, triglicérides e colesterol no sangue aum
enta a resistência natural as pulgas e carrapatos, reduz o risco de derrames, desintoxica o fígado e alivia quadros inflamatórios.

Outros complementos
você certamente encontrará recomendação de outros alimentos funcionais e nutracêuticos, como a alga fucus (também conhecida como kelp), alfafa em pó, espirulina, clorela, sementes de chia ou de linhaça e outros. 

Introduzindo alimentação natural para cães.


Evite transtornos levando pelo menos uma semana para migrar seu cão da ração para a dieta caseira, recomendamos começar substituindo 25% de sua porção de ração por alimento, aumente a porção de alimento em 25% a cada dois dias até chegar a 100% no sétimo dia, espere fezes soltas e com mais frequência durante este período de transição inicial.
Alguns pets podem precisar de mais ou menos tempo e um bom sinal de adaptação é se estiverem tendo fezes consistentes e firmes, principalmente os mais jovens, são capazes de mudar completamente sem um período de transição, mas descobrimos que ir devagar é o que funciona para a maioria.


No primeiro dia, misture um pouco dessa comida à ração, lambuzando bem os grãos. No dia seguinte, aumente a quantidade de comida e comece a reduzir a de ração, durante essa semana, esqueça os complementos, preocupe-se apenas com os alimentos e com a transição.
Se julgar que seu pet se beneficiaria de uma mudança ainda mais lenta, leve dez ou quinze dias, não há problema algum. Se as fezes ficarem um pouco amolecidas, espere alguns dias e veja se firmaram, é preciso dar um desconto para o intestino durante essa fase de adaptação.


Sempre comece com uma única proteína (bovinos e aves são boas escolhas para animais iniciantes) e só introduza novas presas depois que eles não tiverem problemas com as fezes e a digestão por uma semana. Novas presas são introduzidas da mesma maneira, começando com 25% de sua dieta, e quando você pegar o jeito, tente fazer uma rotação de 3 a 5 proteínas, incluindo os peixes.
Uma última observação é que animais de estimação alimentados crus tendem a beber menos água, já que sua comida agora tem um teor de umidade muito maior. Isso é perfeitamente normal.

Agora é só continuar introduzindo novos alimentos na dieta, Vale a pena até manter um diário dos primeiros meses de introdução da alimentação natural, para identificar alimentos suspeitos de causarem reações adversas.

INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS

Abaixo disponibilamos as tabelas de diretrizes nutricionais da AAFCO para alimentação de cães e gatos, utilizada como guia para criação das receitas da WildPetz.

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